O Brasil venceu os EUA por 3 sets a 1 (22/25, 26/24, 25/21 e 25/20), na madrugada desta sexta-feira, no Macau East Asian Games Dome (China), e encerrou a fase final do Grand Prix na liderança do Grupo B, com 100 % de aproveitamento. Após um início muito ruim, o sexteto brasileiro, que já estava classificado para as semifinais, reagiu e obteve a 12ª vitória na competição.
Também já garantida nos playoffs decisivos, a Itália foi derrotada por 3 a 0 pelo Japão (25/23, 25/23 e 25/19) na preliminar e ficou com o segundo posto.
Na próxima fase, a seleção enfrentará a segunda colocada do Grupo A, que terá a última rodada também nesta sexta. A líder Sérvia (5 pontos) encara a Tailândia (3ª colocada, 3 pontos), enquanto a Rússia (2ª posicionada, com 4 pontos) duelará com as anfitriãs chinesas (lanternas, com apenas 1 ponto).
Os dois embates válidos pelas semifis acontecerão no sábado às 06 horas e 08h30, respectivamente (a definição dos confrontos ocorrerá após o encerramento da rodada do Grupo A), com transmissão do Sportv.
Sem contar com Mari e Paula Pequeno, lesionadas, as brasileiras entraram em quadra parecendo desconcentradas, e acompanharam um autêntico passeio das adversárias no início do duelo. Com 6 a 0 contra, a seleção, que tinha Natália e Fernanda Garay como ponteiras, só conheceu seu primeiro ponto após um erro de saque cometido por Logan Tom.
O vareio americano seguiu no decorrer do primeiro set, com a vantagem americana chegando a 16 a 6 e já indicando uma facílima vitória dos EUA na parcial. José Roberto Guimarães, no entanto, fez alterações providenciais na equipe (principalmente a entrada de Sassá), que fizeram com que o Brasil finalmente acordasse e reagisse, reduzindo a diferença para 19 a 15 e depois 22 a 20, porém não o suficiente para impedir a derrota por 25 a 22.
A segunda parcial começou com panorama invertido. Muito mais ligadas, as meninas brasileiras chegaram a abrir 5 a 1, porém, novamente cometendo erros pouco comuns até então no Grand Prix, permitiu a igualdade. Restabelecida a eficiência, a seleção se reencontrou, esticando o marcador para 11 a 6 e 15 a 9. As americanas, no entanto, cresceram e conseguiram empatar em 23 a 23. Mas um bloqueio de Thaisa, até então surpreendentemente zerada no fundamento, deu a vitória no set ao Brasil, por 26 a 24.
O equilíbrio foi a tônica da parcial seguinte. As equipes se alternaram na dianteira, mas o time brasileiro parecia mais regular do que nos sets anteriores, indo para a primeira parada técnica com 8 a 6 a seu favor. Daí em diante, o quadro brasuca não ficou mais atrás, selando o parelho set em 25 a 21, após ataque de Natália.
Recomposta na partida, a seleção foi para a quarta parcial decidida a matar o jogo. Com um início avassalador, o Brasil logo impôs 5 a 0, mostrando uma supremacia até então não vista no jogo. Mas o panorama imediatamente se alterou novamente, com outra reação do time americano que, mais uma vez, foi buscar o empate, deixando tudo igual em cinco pontos.
Retomando o rumo, o sexteto nacional voltou a comandar as ações, abrindo para 13 a 9, porém José Roberto Guimarães ganhou uma falta técnica e o time rival, um ponto de graça. Além do prejuízo na pontuação, o treinador viu também uma ameaça de expulsão, o que acabou não se consumando.
Retomando o rumo, o sexteto nacional voltou a comandar as ações, abrindo para 13 a 9, porém José Roberto Guimarães ganhou uma falta técnica e o time rival, um ponto de graça. Além do prejuízo na pontuação, o treinador viu também uma ameaça de expulsão, o que acabou não se consumando.
Nervos em ordem, o time brasileiro fez sua parte em quadra, controlando o set e, após muito suor e superação durante todo o duelo, fechou em 25 a 20, garantindo a 12ª vitória no Grand Prix.
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