No encontro, os presidentes expuseram as dificuldades encontradas em obter resultados junto a pasta, pontuando inclusive sobre a complexidade em manter agendas e discutir as prioridades e calendários de cada modalidade. Os problemas vão desde a falta de pagamento aos fornecedores conveniados até ao cancelamento de importantes eventos. A falta de apoios fundamentais sempre garantidos pelo Estado, como medalhas, troféus, passagens para campeonatos nacionais e internacionais, material esportivo e transporte tem causado sérios transtornos a execução do calendário e comprometido a participação de Mato Grosso nas competições nacionais e internacionais.
O atraso no repasse da Bolsa Atleta tem provocado sérios prejuízos aos atletas assistidos pelo programa. O contingenciamento dos recursos por parte do Governo do Estado tem comprometido a manutenção do benefício e estrangulado a participação de Mato Grosso em competições nacionais e internacionais. Como protesto, o presidente da Federação de Esportes Universitários (FMEU), Alexandre Bregunci chegou a sugerir a extinção da bolsa, evitando com isso expectativas em torno do recebimento.
A situação do esporte em Mato Grosso é de calamidade. O Estado está enfrentando dificuldades na realização de calendários básicos, e já prevê apertos para a execução de eventos de renome nacional, como as Olimpíadas Escolares Brasileiras previstas para novembro. Será a primeira vez que Cuiabá receberá o evento. Outro evento que possivelmente encontrará dificuldades são os Jogos Universitários Brasileiros, onde Mato Grosso é candidato à sede em 2013. As Olimpíadas Escolares e os Jogos Universitários são eventos estimados em R$ 4 milhões, onde a contrapartida do Estado beira à R$ 1 milhão.
Diante da instabilidade da pasta, Baiano Filho se comprometeu na busca pela liberação do orçamento 2012 e garantiu empenho para a elaboração de um projeto de lei que garanta o incremento da receita à área do esporte.
Azambuja argumentou que iniciou 2012 com 100% dos recursos contingenciados, e admitiu que o único repasse que recebe é para pagar água, luz, telefone e folha de pagamento. Segundo o secretário, foi encaminhada à SEPLAN nessa semana, uma planilha com as necessidades da SEEL. Em uma contraproposta, Azambuja chegou a sugerir que a SEPLAN libere o orçamento em até 12 parcelas. “Tem meses que a SEEL recebeu 3 mil reais para investir nas atividades da pasta, não tenho recurso nem para convênio de 10 mil reais; a equipe econômica do governo é muito ruim, e desse jeito ele [governador] não vai sair da lama”, desabafou o secretário Azambuja.
O grupo solicitou a Baiano e ao secretário Azambuja uma audiência com o governador Silval Barbosa, a fim de expor a precariedade por que passa o segmento em Mato Grosso.
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